Já Vanessa Araujo, professora de italiano e português para falantes de outras línguas no Laboratório de Línguas da UEL, traz outros questionamentos e reflexões em seu depoimento. Ela pondera, primeiramente, sobre a frequência com que os professores de LE refletem sobre a avaliação em suas aulas: “Posso quase afirmar que ponderamos muito sobre o processo de ensino e aprendizagem, contudo a avaliação, a meu ver, é tão importante quanto e faz parte do processo porque por meio dela podemos, de fato, orientar a aprendizagem de nossos alunos e consequentemente (re)ensinar o que se faz necessário.” Vanessa relata ter revisto conceitos teóricos da avaliação e aprendido novos, como o LOLA (Learning Oriented Language Assessment), que fazia parte de sua prática mas ela desconhecia no sentido da terminologia. A participante também relata que “a oficina foi muito bem estruturada”, com direito a questionário, vídeos, leituras, questionamentos e discussões que foram muito relevantes para sua formação contínua. Ela conclui dizendo que “um professor de LE não ensina somente a língua, mas também o ser e o estar no mundo. Meu muitíssimo obrigada à Giovanna, à Isadora e à professora-amiga Viviane.” 

A segunda oficina ainda está em curso, e os/as participantes têm discutido as concepções de avaliação presentes nos Projetos Pedagógicos de seus cursos, bem como o espaço reservado à avaliação em seus contextos. As próximas ações previstas envolvem a análise de programas de disciplinas e a criação de rubricas para os gêneros acadêmicos mais utilizados.